Comemorado em 9 de junho,
o Dia Nacional da Imunização tem o objetivo de alertar à população sobre a importância
de seguir o calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e
ofertado através do Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina é a melhor forma de
prevenir e até erradicar diversas doenças. Através dela, o Brasil conseguiu extinguir
doenças como a varíola, cujo último caso foi registrado em 1971, e a
poliomielite, em 1989.
Em 1973, o Ministério da
Saúde criou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) com o intuito organizar
a política nacional de vacinação, oferecendo vacina gratuita para a população
brasileira. Esta política contribui para o controle e a eliminação de doenças
imunopreveníveis. O PNI disponibiliza todas as vacinas recomendadas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) e é coordenado pelo MS em parceria com as Secretarias
Estaduais e Municipais de Saúde.
Atualmente, o MS adota
três calendários obrigatórios de vacinação: criança, adolescente e
adulto/idoso. Além disso, pessoas com quadros clínicos especiais têm acesso
a um calendário diferenciado de imunobiológicos, por meio dos Centros de
Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Em Recife, o centro está
localizado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).
De acordo com Ângela
Rocha, coordenadora do CRIE, através da vacinação é possível evitar diversas
doenças e até mesmo erradicá-las. “Através da imunização a criança vai prevenir
doenças graves, então seguir o calendário básico de vacinação é de suma importância.
A gente só conseguiu erradicar doenças como poliomielite graças à imunização da
população. É por isso que os governos estaduais e Federal estão sempre em
campanha, sempre alertando a população”, ressalta.
Ela destaca ainda que
todos os públicos devem se vacinar e não só as crianças. Além disso, ela lembra
que os médicos devem estar sempre alertando seus pacientes para essa questão. “E
não é só o calendário básico da criança, mas também a vacinação para idosos,
gestantes, adolescentes e adultos em geral. Os médicos devem alertar seus
pacientes para estarem sempre com as vacinas em dia, porque a vacinação é a
melhor maneira de evitar doenças graves”, recomenda Ângela Rocha.
Todas as vacinas
disponibilizadas no País são consideradas seguras e eficazes. O investimento no
PNI traz benefícios não só para a saúde da população, mas também uma economia de
recursos financeiros, devido aos inúmeros tratamentos que deixam de ser
realizados.
Confira
o calendário de 2018
Criança
e adolescente
Recém-nascido
- BCG (dose única) e Hepatite B (1ª dose);
2
meses - Vacina Pentavalente (DTP, HIB e HB, 1ª dose),
Poliomielite (VIP, 1ª dose), Rotavírus humano (VORH, 1ª dose), Pneumocócica 10
(1ª dose);
3
meses - Meningocócica C (1ª dose);
4
meses - Pentavalente, VIP (2ª dose), Rotavírus humano (2ª
dose), Pneumocócica 10 (2ª dose);
5
meses - Meningocócica C (2ª dose);
6
meses - VIP (3ª dose) e Pentavalente (3ª dose);
12
meses - Meningocócica C (reforço), Tríplice Viral (SCR, 1ª
dose) e Pneumocócica 10 (reforço);
15
meses - Tríplice bacteriana (DTP, 1º reforço), Poliomielite
(1º reforço), Hepatite A e Tetra Viral (Tríplice Viral e Varicela);
4
anos
- Poliomielite, Varicela e DTP (todas de 2º reforço);
9
a 14 anos - HPV (sexo feminino, duas doses);
11
a 14 anos - HPV (masculino, duas doses);
11
a 14 anos - Meningocócica C (dose única/reforço).
Gestantes
Hepatite B (3 doses com
intervalos), Influenza (Gripe, durante campanha nacional, dT (Duplo Bacteriana,
2 doses) e dTpa (Difeteria, Tétano e Coqueluche).
Adultos
(depende da situação vacinal)
DT (3 doses, reforço a
cada 10 anos), Hepatite B (3 doses), Tríplice Viral (2 doses, até 29 anos; 1
dose, de 30 a 49 anos.
Idoso
(acima de 60, depende da situação vacinal)
DT (3 doses), Hepatite B
(3 doses) e Influenza (durante campanha).
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