segunda-feira, 11 de junho de 2018

OPAS apresenta os desafios para o Mais Médicos no país



A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresentou um panorama sobre o Programa Mais Médicos no Brasil, durante o 13º Congresso Internacional da Rede Unida, em Manaus (AM). A organização tem acordos com os governos brasileiro e cubano para o Mais Médicos, articulando uma cooperação que permite a atuação de médicos cubanos no setor de Atenção Básica do Brasil, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Durante o evento, foram divulgadas publicações sobre a qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde no país e em que medida o programa contribui, a implementação do Mais Médicos no contexto do sistema de saúde brasileiro, a cooperação entre Brasil e Cuba na área de saúde, produção e transferência de conhecimentos e práticas inovadoras.
Gabriel Vivas, coordenador do Mais Médicos na OPAS, ressaltou que a operacionalização do programa ainda é um grande desafio. “Desde 2013, 20 mil médicos passaram pelo programa, emitimos 40 mil passagens, viabilizamos 250 voos charter, capacitamos 25 mil médicos, analisamos 20 mil documentos, organizamos 40 mil movimentações de médicos e fizemos 300 reuniões técnicas para ajustes e melhorias”, destacou.
O organismo internacional divulgou também que há vários estudos em andamento sobre a colaboração do Mais Médicos para a saúde mental, saúde indígena, a troca de conhecimentos entre países, o empoderamento feminino, entre outros temas.
Sobre o programa 
Criado em 2013 pelo Governo Federal brasileiro, o Programa Mais Médicos tem como um dos objetivos suprir a carência desses profissionais nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) coopera tecnicamente com a iniciativa, articulando acordos entre Brasil e Cuba para a vinda de médicos estrangeiros para atuar em Unidades Básicas de Saúde do SUS brasileiro.
O programa é composto por 3 eixos, a melhoria da infraestrutura nos serviços de saúde; o fornecimento emergencial de médicos, tanto brasileiros (formados dentro ou fora do país) quanto estrangeiros; e, a ampliação de vagas nos cursos de medicina e nas residências médicas, com mudança nos currículos de formação para melhorar a qualidade da atenção à saúde.
Fonte: OPAS

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