segunda-feira, 7 de maio de 2018

ONU faz parceria com o Brasil para discutir sobre alimentação saudável


Brasil reúne nove países para discutir políticas voltadas à alimentação saudável
Em virtude da Década de Ação pela Nutrição (2016-2025) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil, através do Ministério da Saúde, aceitou sediar o 1º Encontro Regional sobre Redes. O evento, que aconteceu nos dias 3 e 4 de maio, em Brasília, teve como objetivo discutir e melhorar as políticas voltadas à alimentação saudável e contou com a participação de mais 9 países.
Além do Brasil, participaram do encontro representantes dos Ministério da Saúde da Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai. Todos são engajados na elaboração de políticas públicas para promover a alimentação saudável em seus respectivos países.
Alimentar-se bem é uma das melhores maneiras de prevenir doenças crônicas. Por isso, durante o evento, foram debatidas estratégias para redução do consumo de sal, prevenção e controle de doenças cardiovasculares, além da promoção de Guias Alimentares baseados em Alimentos para evitar a obesidade e reduzir a incidência de doenças crônicas. A obesidade acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras.
O Brasil foi um dos primeiros países a lançar um Guia Alimentar para a população. Mais de 100 países também já desenvolveram guias, mas o brasileiro foi reconhecido internacionalmente pela elaboração de suas recomendações, elucidando questões sobre os sistemas alimentares, formas de produção, circunstâncias que envolvem o ato de comer e valorização da alimentação tradicional brasileira.
Um dos temas do Guia trata da redução das quantidades de açúcar, gorduras e sódio nos alimentos processados. Desde 2007, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) para melhorar o perfil nutricional dos alimentos industrializados. Na primeira avaliação desse processo, em 2010, verificou-se a redução estimada em 250 mil toneladas de gorduras trans nos produtos processados.
Renovado no ano passado, o acordo tem como meta reduzir 28,5 toneladas de sódio da alimentação dos brasileiros, que atualmente consome 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são 5 gramas.

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