Na
manhã de hoje, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE) está
promovendo o seminário “Fortalecimento dos Direitos Sexuais e Reprodutivos”, em
parceria com as gerências de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança e
Adolescente, que realizam ações constantes de enfrentamento à violência contra
a mulher e a assistência e promoção à saúde desse público.
O
evento acontece a partir das 8h, no auditório da SES/PE, no bairro do Bongi, e visa
atender às diretrizes da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Em
Pernambuco, no ano de 2017, 19,5% dos nascidos vivos ocorreu em adolescentes, o
que correspondeu ao total de 26.407 adolescentes grávidas.
Consideram-se
direitos sexuais: a liberdade de expressar à sexualidade, a escolha do(a)
parceiro(a) sexual, a escolha do momento para realização do ato sexual
independente da reprodução e o direito ao sexo seguro, a livre expressão da
orientação sexual, e o acesso a serviços de saúde com atendimento de qualidade,
à informação e à educação sexual e reprodutiva.
“Está
englobado aos direitos reprodutivos a decisão, de forma livre e responsável, se
querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas
vidas, o direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou
não ter filhos, o direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de
discriminação, imposição e violência. Queremos abordar todas essas temáticas
nesse Seminário junto aos profissionais de saúde que em algum momento atenderão
essas mulheres a partir de suas escolhas”, afirmou Letícia Katz, gerente de
Atenção à Saúde da Mulher.
Participam
do seminário, profissionais de saúde da Atenção Básica, coordenadores de
Atenção Básica, Saúde da Mulher e do Programa de Infecções Sexualmente
Transmissíveis/Aids, médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde. O
evento será transmitido para as 12 Regionais de Saúde por videoconferência.
Entre
as ações desenvolvidas estão os programas de Humanização do Pré-natal e
Nascimento, Atenção Integral às Mulheres em Situação de Violência, qualificação
da Assistência à Gestação de Alto Risco, implantação de Comitês Regionais de
Estudos da Mortalidade Materna e do fortalecimento do Programa Estadual de
Parteiras Tradicionais, Controle do Câncer do Colo do Útero e Mama.
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