Ministro diz que bom atendimento e
humanização no RHP devem servir de exemplo
Na tarde de ontem (01/06), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visitou as
instalações da beneficência do Real Hospital Português (RHP), que atende pacientes
do SUS para tratamento ambulatorial e de alta complexidade. Durante a visita, estiveram
presentes Alberto Ferreira da Costa, provedor do RHP, Iran Costa, secretário de
saúde de Pernambuco, Jailson Correia, secretário de saúde do Recife, além de
membros da diretoria do hospital e assessores do ministro.
"Essa visita do ministro ao Real Hospital Português é muito boa e esperamos corresponder às expectativas. Nós temos uma longa história de parceria com o SUS e esperamos que ele dê seguimento a essa parceria", comentou Alberto Ferreira da Costa.
Gilberto Occhi conheceu o setor de Hemodiálise, onde são realizadas 4.600 sessões por mês e a UTI Nefrológica, que assiste a mais de 60 pacientes mensalmente, ambos localizados no recém-inaugurado Edifício Santo Antônio. O ministro visitou ainda o Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda.
"Essa visita do ministro ao Real Hospital Português é muito boa e esperamos corresponder às expectativas. Nós temos uma longa história de parceria com o SUS e esperamos que ele dê seguimento a essa parceria", comentou Alberto Ferreira da Costa.
Gilberto Occhi conheceu o setor de Hemodiálise, onde são realizadas 4.600 sessões por mês e a UTI Nefrológica, que assiste a mais de 60 pacientes mensalmente, ambos localizados no recém-inaugurado Edifício Santo Antônio. O ministro visitou ainda o Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda.
“O Hospital (Português) é
um grande fornecedor de atendimento ao SUS aqui no estado de Pernambuco.
Visitamos a área de diálise que tem o maior atendimento na região como um todo,
na região Nordeste. Eu fiquei muito bem impressionado com toda estrutura mas,
principalmente, pelo atendimento e para reforçar essa opinião, nós fomos
perguntar as pessoas que estão sendo atendidas aqui. Eu fui numa área de
transplante renal e tive a oportunidade de conversar com um transplantado, ele elogiou
muito o atendimento e a humanização do hospital, e isso serve como referência
para demais hospitais que atendem a rede SUS”, destacou Occhi.
O titular da pasta
afirmou ainda que, no ano passado, o Ministério da Saúde fez um repasse de mais
de 55 milhões de reais ao RHP. Segundo ele, esse valor vem crescendo, ao longo
dos anos, em função do aumento da cobertura que o hospital tem feito nos
atendimentos de saúde pelo SUS. Gilberto Occhi parabenizou a instituição e
deixou as portas abertas para demandas que possam surgir de habilitações ou de
novos atendimentos.
O RHP atende à demanda do SUS em alta complexidade nas áreas de cirurgia
cardíaca, cirurgia vascular, cirurgia endovascular, hemodiálise e transplantes
de medula óssea, renal, cardíaco e hepático. O complexo hospitalar é composto
por mais de 60 clínicas especializadas e possui 173 leitos destinados aos
atendimentos pelo SUS, o que representa 2,4% do total de leitos disponibilizados
pela rede pública em Recife.
REGIONALIZAÇÃO
Durante a coletiva de
imprensa, o ministro ressaltou a importância da regionalização da saúde no país
como forma de desonerar o SUS e ampliar o investimento em prevenção. “Outra questão
que nós estamos discutindo muito fortemente, o Ministério da Saúde e o Conselho
Nacional de Saúde é a regionalização do atendimento à saúde. Não é possível que
nós tenhamos condições econômicas e financeiras, estados, municípios e Governo
Federal para construir diversos hospitais. Nós temos que ter um foco na atenção
básica em todos os municípios, ter uma regionalização na média e alta
complexidade para que a gente possa ter um atendimento cada vez mais adequado
para a população brasileira e termos condições de desonerar e fazer aquilo que
eu considero que é muito importante que é a prevenção”, enfatizou.
HEMOBRÁS
Na ocasião, o ministro
destacou a importância da visita à Hemobrás para a retomada das obras e,
principalmente, para que as atividades de produção do plasma (componente do sangue) e dos
hemoderivados possam ser otimizadas. “É muito importante, não só para a
Hemobrás, mas para o Ministério da Saúde que tem a Hemobrás como grande
fornecedor de produtos para a saúde no Brasil”, declarou. Gilberto Occhi
afirmou ainda que já foi feito um investimento de 70% do total da obra e que só
precisa resolver algumas questões levantadas pelos órgãos de controle, sobretudo, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
“Temos um grande
potencial de transferência de tecnologia que interessa muito ao Brasil,
interessa a Hemobrás e interessa ao Ministério da Saúde. Temos um grande
cliente que é o próprio Ministério da Saúde, cliente quase que exclusivo da
Hemobrás. Temos um investimento já feito de mais de 70%, então nós precisamos
juntar esses esforços, recursos nós temos disponíveis tanto do Governo Federal
quanto também do parceiro privado, então nós temos é que concluir”, finalizou
Occhi.
Nos próximos dias, o
Ministério deve publicar um novo termo de referência que será essencial para a
retomada da produção e dos negócios da Hemobrás no fornecimento de hemoderivados
ao SUS, com o intuito de tornar a produção mais barata para o Brasil.
A Hemobrás receberá R$ 642,9 milhões para concluir as instalações da
fábrica de fracionamento de plasma. Desse total, R$ 195,5 milhões são do
Ministério da Saúde, R$ 101,1 milhões são recursos próprios da empresa e R$
346,2 milhões serão do parceiro privado Octapharma, que trará a tecnologia para
o Brasil.
A empresa atenderá a demanda do SUS na produção dos seis hemoderivados
de maior consumo do mundo, que atualmente são importados. Todos serão
produzidos a partir do plasma. O objetivo é garantir a produção nacional,
reduzindo a dependência externa no setor de derivados de sangue e biofármacos.
Em 2017, a fábrica distribuiu mais de 145 mil medicamentos hemoderivados
e 597.989.000 UI (Unidade Internacional) de medicamentos recombinantes em todo
o país, que foram entregues aos centros de saúde e hospitais que atendem pela
rede pública. Esses medicamentos são elaborados
através de engenharia genética por meio do uso da tecnologia de DNA recombinante.
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