Especialista
fala sobre as principais lesões associadas ao esporte
Com o início da Copa do
Mundo, o Blog Saúde e Bem Estar vai apresentar alguns benefícios que o futebol
pode trazer para sua saúde. Assim como os cuidados para evitar lesões durante
o jogo. A modalidade melhora o condicionamento físico, trabalhando os músculos,
panturrilhas, coxas, glúteos, costas e abdômen. Por ser uma atividade aeróbica,
o futebol também ajuda na perda de peso. Além disso, melhora a concentração e
ajuda na disposição para outras atividades do dia a dia.
Mas é preciso ter alguns
cuidados com a prática do esporte. Assim como em outras modalidades, é
fundamental realizar uma avaliação física, associar o futebol com a musculação
para melhorar o condicionamento e evitar lesões musculares, fazer um
aquecimento antes das partidas, manter uma boa hidratação e alimentação.
“A melhor prevenção é um
bom condicionamento físico, bom senso na hora de dividir a bola com o
adversário e um aquecimento adequado. A FIFA, na copa da África de 2014,
elaborou o programa 11+. Um programa de aquecimento que demora 15 minutos, mas ajuda
a evitar lesões. Esse programa da FIFA foi se aperfeiçoando constantemente e
expandiu-se para outros esportes de impacto e contato como vôlei e basquete”,
alerta Tiago Moura, ortopedista da Clínica de Saúde do Cabo.
O especialista explica ainda
que as lesões nas pessoas que jogam futebol podem ter gravidade muito variável.
Em geral, são apenas contusões, ou seja, traumas no local da dor, como uma
chute na perna ou no pé do adversário. “De forma geral, o "peladeiro"
sempre sai da partida com alguma pancada, ou seja, com uma contusão. Outra bem
comum é o estiramento muscular. Mas a gravidade das lesões depende muito da
energia do trauma e mesmo sozinho você pode se machucar muito, a exemplo do
Ronaldinho fenômeno que rompeu o tendão patelar enquanto tentava driblar um
adversário. Nas lesões mais graves, a mais comum é a lesão do ligamento cruzado
anterior, foi esta que infelizmente tirou Daniel Alves da copa da Russia”,
esclarece.
O exercício físico é
recomendado por todos os médicos e profissionais de saúde para evitar doenças e
manter a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o
sedentarismo é o quarto fator de risco de morte no mundo. A entidade estima
que, anualmente, mais de três milhões de pessoas perdem a vida vítimas das
doenças adquiridas pela falta de atividade física como diabetes, obesidade e
doenças cardiovasculares.
A OMS calcula que 31% dos
adultos com 15 anos ou mais não praticam atividades físicas suficientes. De
acordo com uma pesquisa da Vigitel 2014, esse índice é de 48,7% entre os
adultos brasileiros. O Ministério da Saúde pretende atingir a meta de reduzir
esse índice para 10% da população acima dos 18 anos, até 2025.
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