A associação da Diabetes
à uma alimentação com excesso de açúcar já era conhecida há anos pela
comunidade científica. Porém, a relação entre o fígado e o comportamento
compulsivo por doces foi descoberta recentemente. A constatação é fruto de um
estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Portanto, se você não
consegue viver sem doces, balas e chocolates, saiba que essa compulsão pode
estar associada ao fígado e trazer riscos à saúde. De acordo com a pesquisa, o
desejo constante de comer esse tipo de alimento está ligado ao hormônio FGF21 que
é secretado pelo fígado logo após a ingestão de produtos ricos em carboidratos.
O estudo, publicado na
revista científica norte-americana Cell
Metabolism, também evidencia que as pessoas que possuem mutações no gene,
também chamado FGF21, têm mais chances de consumirem alimentos açucarados. Para
chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram amostras de DNA e os hábitos
alimentares de mais de seis mil dinamarqueses, que foram classificados em dois
grupos: os que amavam e os que odiavam comer doces.
Durante a experiência,
alguns voluntários, após jejum de 12 horas, ingeriram uma bebida adoçada com 74
gramas de açúcar. Em seguida, foram avaliados os níveis do hormônio FGF21 e
constatou-se que os voluntários que afirmaram, anteriormente, que não gostavam
doces, possuíam uma quantidade 50% maior da substância reguladora de açúcar do
que os que disseram que amavam as guloseimas.
Os pesquisadores da Universidade
de Copenhague concluíram que as pessoas cujo fígado não produz quantidades
suficientes desse hormônio têm maior tendência ao consumo excessivo de doces.
Fonte: Cell Metabolism
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