sábado, 5 de maio de 2018

Governo libera recursos para apoio aos dependentes químicos



Mais de 87 milhões de reais serão destinados ao acolhimento de dependentes químicos em comunidades terapêuticas. Fruto de uma parceria entre ministérios da Saúde, Justiça e Desenvolvimento Social, a verba pretende ofertar a esse público um atendimento multidisciplinar, com médicos e psicólogos, para a sua reinserção social.
O projeto federal irá garantir o atendimento de cerca de 20 mil pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas nas comunidades terapêuticas (CTs) de todo país. O anúncio do lançamento do edital para seleção de instituições interessadas ocorreu na semana passada (25/04), em entrevista coletiva concedida pelos ministros da Saúde, Gilberto Occhi e Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, além do secretário nacional de políticas sobre drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ), Humberto Viana, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Gilson Libório.
A parceria foi firmada em dezembro de 2017, através de portaria interministerial, e visa a integração de políticas públicas para o desenvolvimento de ações voltadas à prevenção, formação, pesquisa, cuidado e reinserção social de usuários de drogas, com acompanhamento efetivo das atividades.
"Essas unidades contarão com maior apoio do poder público, que passa também a acompanhar mais o seu funcionamento. Vamos cuidar para que o atendimento seja cada vez mais humanizado e efetivo para as pessoas que necessitem de acolhimento nas Comunidades Terapêuticas", destacou Gilberto Occhi, ministro da saúde.
A liberação do recurso é essencial para que as CTs ofereçam atendimento de qualidade, além de uma rede complementar de apoio às famílias mais vulneráveis por meio dos canais de Assistência Social. O último edital para esta finalidade foi realizado em dezembro de 2011 e foram investidos apenas R$44 milhões, ou seja, metade da verba liberada para o atual projeto, o aumento no investimento deve ser atribuído à parceria interministerial.
O comitê gestor do projeto, que tem representantes dos quatro ministérios, assumiu ainda o compromisso de realizar uma avaliação prévia dos resultados alcançados em seis meses para, se necessário, fazer adequações e ajustes.
Com informações da Comunicação do Ministério da Justiça

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