O governador Paulo Câmara
se reuniu, neste domingo (27/05), com representantes da sociedade civil e dos
Poderes Constituintes para apresentar as estratégias de manutenção dos serviços
essenciais à população no Estado. Entre os presentes na reunião, que ocorreu no
Palácio do Campo das Princesas, o secretário de saúde de Pernambuco, Iran
Costa, e o presidente do Cremepe, André Dubeux.
Paulo Câmara ressaltou
que o desabastecimento ainda não trouxe prejuízos para os hospitais e unidades
de saúde do Estado. “Evidentemente que o prejuízo que essa greve dos
caminhoneiros tem causado ao País é enorme, mas a gente está tomando
medidas efetivas para que esses efeitos sejam minimizados aqui em
Pernambuco. Nós ainda não tivemos nenhum prejuízo nas nossas unidades de
saúde, todas estão funcionando normalmente, 100% dos hospitais de alta
complexidade, hospitais metropolitanos, Upas” garantiu o governador.
O chefe do Executivo destacou
ainda que os principais serviços tiveram pouco ou nenhum prejuízo no
funcionamento ordinário. O encontro teve como objetivo ouvir as demandas dos
setores e apresentar o que está sendo feito pelo Governo de Pernambuco para
garantir o funcionamento dos serviços essenciais à população em todas as
regiões do Estado.
Na ocasião, foram
debatidas estratégias para a volta do abastecimento de combustível e o
desbloqueio dos pontos de interdição nas rodovias federais e estaduais em
Pernambuco. O governador garantiu que o transporte público estadual funcionará
em sua totalidade nesta segunda-feira (28/05).
Paulo Câmara assegurou
também que o Governo do Estado está trabalhando efetivamente para o desbloqueio
das rodovias. “Nós já solicitamos ao Exército Brasileiro que nos informe como
eles vão operar. Mas, independente da ação do Exército, nós vamos agir. Não
podemos esperar mais que haja o desbloqueio, porque isso pode afetar, na
próxima semana, serviços essenciais, principalmente na área da Saúde. E nós não
vamos permitir isso. O diálogo está mantido, como sempre esteve, e vamos
continuar abertos. Mas não podemos penalizar os nove milhões de pernambucanos
que vão sofrer com o desabastecimento de áreas vitais”, enfatizou.
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