Por
Rebeka Gonçalves
Nesta
quinta (27/09), em alusão à Semana Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos
acontece o 2º Simpósio de Transplantes de Órgãos e Tecidos, no Salão de
Convenções do Real Hospital Português, a partir das 13 horas. O encontro abordará
os principais desafios para a realização dos transplantes, desde o momento da
procura e captação de órgãos até as possíveis complicações que podem ocorrer.
Durante
o evento, serão discutidos temas como o acolhimento da família do doador; os
desafios na cirurgia de retirada de órgãos do doador em morte encefálica; a
escolha do melhor doador de medula óssea; além dos desafios nos transplantes
cardíaco, hepático e renal. A coordenação do encontro é da presidente da
Comissão de Transplantes do RHP, Luciene Melo.
Uma
das palestrantes do Simpósio, a gastrohepatologista Andrea Doria falou sobre os
maiores desafios para a realização dos transplantes. “Nos últimos 10 anos, o
número de transplantes de órgãos e tecidos vem aumentando em nosso país.
Entretanto, ocupamos apenas o 28º lugar mundial, quando o assunto é a doação de
órgãos. Em relação ao fígado, somos o segundo país, entre 30 países incluindo
Estados Unidos e Europa, em números absolutos de transplantes. Foram cerca de 2
mil transplantes em 2017 e mil no primeiro semestre de 2018. Apesar disso o
número de pacientes esperando por um órgão ainda é o dobro do número de cirurgias
realizadas no caso dos dois órgãos mais transplantados no Brasil, o rim e o
fígado. Temos, portanto, muitos desafios a serem enfrentados para alcançarmos
nosso maior objetivo que é aumentar o número de transplantes e diminuir o
sofrimento daqueles que aguardam por um órgão na fila. E tudo isso será
discutido hoje no II Simpósio do Transplantes de Órgãos e Tecidos no RHP”,
conclui.
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