domingo, 29 de julho de 2018

Amamentação: atriz Sheron Menezzes é madrinha da campanha do Ministério da Saúde


A atriz Sheron Menezzes e seu marido Saulo Bernard são os padrinhos da campanha
Para celebrar a  Semana Mundial da Amamentação (01 a 07/08), o Ministério da Saúde lança campanha com o tema Amamentação é a Base da Vida. A campanha tem o objetivo de reforçar a importância do leite materno para o desenvolvimento das crianças até dois anos e exclusivo até os seis meses de vida, orientação preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nos seis primeiros meses de vida, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento e nem de líquidos, já que o leite materno é completo, sacia a sede, a fome e possui todos os nutrientes necessários para que ele cresça e se desenvolva de maneira saudável. O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, além de minimizar casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. 
A amamentação também traz inúmeros benefícios para a mãe. Nesta fase, a mulher perde mais rápido o peso que ganhou durante a gestação, reduz o sangramento do útero (que ocorre por um período após o parto), prevenindo anemia, reduzindo as chances de desenvolver osteoporose, câncer de mama, útero e ovário. Além disso, amamentar aproxima e cria um vínculo especial com o filho.
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, falou sobre a necessidade de incentivar a amamentação e a doação de leite materno. “Quanto mais tempo as crianças são amamentadas, mais elas adquirem resistência às doenças. A mulher que amamenta tem benefícios para sua saúde. Peço que as mães além de amamentar, que também doe leite, que é fundamental para crianças que necessitam de leite materno. Estamos trabalhando para ampliar o número de salas de amamentação nas empresas e dentro dos nossos serviços de saúde”, destacou o ministro. 
Este ano, a atriz Sheron Menezzes e o seu marido Saulo Bernard são os padrinhos da campanha. A atriz relatou um pouco da sua experiência e opinião sobre o assunto. “Amamentação é um assunto que precisa ser levado muito a sério. Eu amamentei até o sexto mês de forma exclusiva e pretendo continuar até os dois anos. A mulher não precisa ter vergonha de amamentar, pois além de ser importante para a formação do bebê é um ato de amor”, reforçou Sheron Menezzes.
Segundo OMS e UNICEF, cerca de 6 milhões de crianças são salvas a cada ano com o aumento de taxas da amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. O representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, ressaltou a importância dos países envolvidos na Semana Mundial de Amamentação incentivarem o aleitamento materno. 
“O leite materno é um recurso natural capaz de preservar e melhorar a saúde, combater a pobreza e as desigualdades, melhorar a produtividade no trabalho, empoderar as mulheres e proteger a biodiversidade. Funciona como a primeira vacina de um bebê e dá a ele todo o alimento que precisa. A OPAS reafirma o seu apoio ao Brasil no enfrentamento das barreiras que dificultam o livre acesso às medidas de proteção e garantia ao aleitamento materno adequado”, enfatizou.
Os principais fatores que dificultam a amamentação exclusiva são o posicionamento incorreto do bebê no peito, insegurança quanto à quantidade de leite produzido, introdução de chupetas e mamadeiras, falta de apoio da família e retorno ao trabalho da mãe. Por isso, a campanha também pretende orientar às mães sobre como superar esses obstáculos.

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