A atriz Sheron Menezzes e seu marido
Saulo Bernard são os padrinhos da campanha
Para
celebrar a Semana Mundial da Amamentação
(01 a 07/08), o Ministério da Saúde lança campanha com o tema Amamentação é a
Base da Vida. A campanha tem o objetivo de reforçar a importância do leite
materno para o desenvolvimento das crianças até dois anos e exclusivo até os
seis meses de vida, orientação preconizada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Nos seis primeiros meses
de vida, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento e nem de
líquidos, já que o leite materno é completo, sacia a sede, a fome e possui
todos os nutrientes necessários para que ele cresça e se desenvolva de maneira
saudável. O aleitamento materno reduz
em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, além
de minimizar casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão,
colesterol alto, diabetes e obesidade.
A amamentação também traz
inúmeros benefícios para a mãe. Nesta fase, a mulher perde mais rápido o peso
que ganhou durante a gestação, reduz o sangramento do útero (que ocorre por um
período após o parto), prevenindo anemia, reduzindo as chances de desenvolver
osteoporose, câncer de mama, útero e ovário. Além disso, amamentar aproxima e
cria um vínculo especial com o filho.
O
ministro da Saúde, Gilberto Occhi, falou sobre a necessidade de incentivar a
amamentação e a doação de leite materno. “Quanto mais tempo as crianças são
amamentadas, mais elas adquirem resistência às doenças. A mulher que amamenta
tem benefícios para sua saúde. Peço que as mães além de amamentar, que também
doe leite, que é fundamental para crianças que necessitam de leite materno.
Estamos trabalhando para ampliar o número de salas de amamentação nas empresas
e dentro dos nossos serviços de saúde”, destacou o ministro.
Este
ano, a atriz Sheron Menezzes e o seu marido Saulo Bernard são os padrinhos da
campanha. A atriz relatou um pouco da sua experiência e opinião sobre o
assunto. “Amamentação é um assunto que precisa ser levado muito a sério. Eu
amamentei até o sexto mês de forma exclusiva e pretendo continuar até os dois
anos. A mulher não precisa ter vergonha de amamentar, pois além de ser
importante para a formação do bebê é um ato de amor”, reforçou Sheron Menezzes.
Segundo
OMS e UNICEF, cerca de 6 milhões de crianças são salvas a cada ano com o
aumento de taxas da amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. O
representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil,
Joaquín Molina, ressaltou a importância dos países envolvidos na Semana Mundial
de Amamentação incentivarem o aleitamento materno.
“O
leite materno é um recurso natural capaz de preservar e melhorar a saúde,
combater a pobreza e as desigualdades, melhorar a produtividade no trabalho,
empoderar as mulheres e proteger a biodiversidade. Funciona como a primeira
vacina de um bebê e dá a ele todo o alimento que precisa. A OPAS reafirma o seu
apoio ao Brasil no enfrentamento das barreiras que dificultam o livre acesso às
medidas de proteção e garantia ao aleitamento materno adequado”, enfatizou.
Os
principais fatores que dificultam a amamentação exclusiva são o posicionamento
incorreto do bebê no peito, insegurança quanto à quantidade de leite produzido,
introdução de chupetas e mamadeiras, falta de apoio da família e retorno
ao trabalho da mãe. Por isso, a campanha também pretende orientar às mães sobre
como superar esses obstáculos.
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