No Brasil, é crescente o
número de mulheres que passaram a treinar artes marciais ou aprender técnicas
de defesa pessoal nos últimos anos. Essa procura pode ser atribuída ao aumento
dos indicadores de violência contra a mulher, o que faz com que esse público
queira aprender técnicas de auto defesa.
A insegurança tem
incentivado muitas mulheres à prática de
defesa pessoal. A luta faz parte da
natureza do ser humano e é utilizada desde o seu surgimento, nas disputas pela
sua sobrevivência. O público feminino é vítima cada vez mais frequente de
diversas formas de agressão, como estupro, homicídio, assalto, assédio moral e
sexual.
No Brasil, segundo os
números do mapa da violência de 2016, 13 mulheres são assassinadas todos os
dias. Em Pernambuco, os dados são ainda mais alarmantes, o estado possui uma
taxa de homicídios acima da média nacional. Na capital pernambucana, as lutas
mais procuradas nas academias pelo público feminino são boxe, muay thai e
jiu-jitsu. Em algumas turmas, muitas vezes, o quantitativo de mulheres tem
superado o número de homens.
No entanto, não é
possível associar à violência como o único fator para esse crescimento. A
prática de algumas modalidades de luta possui diversos benefícios como
condicionamento físico, equilíbrio, disciplina, entre outros. Essas vantagens
impactam na vida das pessoas, ajudando na ação e reação, na autodefesa e na
saúde.
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