domingo, 20 de maio de 2018

Crescimento da busca feminina por lutas para defesa pessoal




No Brasil, é crescente o número de mulheres que passaram a treinar artes marciais ou aprender técnicas de defesa pessoal nos últimos anos. Essa procura pode ser atribuída ao aumento dos indicadores de violência contra a mulher, o que faz com que esse público queira aprender técnicas de auto defesa.
A insegurança tem incentivado muitas mulheres  à prática de defesa pessoal. A luta  faz parte da natureza do ser humano e é utilizada desde o seu surgimento, nas disputas pela sua sobrevivência. O público feminino é vítima cada vez mais frequente de diversas formas de agressão, como estupro, homicídio, assalto, assédio moral e sexual.
No Brasil, segundo os números do mapa da violência de 2016, 13 mulheres são assassinadas todos os dias. Em Pernambuco, os dados são ainda mais alarmantes, o estado possui uma taxa de homicídios acima da média nacional. Na capital pernambucana, as lutas mais procuradas nas academias pelo público feminino são boxe, muay thai e jiu-jitsu. Em algumas turmas, muitas vezes, o quantitativo de mulheres tem superado o número de homens.
No entanto, não é possível associar à violência como o único fator para esse crescimento. A prática de algumas modalidades de luta possui diversos benefícios como condicionamento físico, equilíbrio, disciplina, entre outros. Essas vantagens impactam na vida das pessoas, ajudando na ação e reação, na autodefesa e na saúde.

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