Conheça os benefícios do café para prevenção de doenças do fígado

Uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, o café já foi muito associado a efeitos negativos. A boa notícia é que a bebida tem efeitos muito positivos para a saúde. A informação foi divulgada durante o Hepato Pernambuco 2018. Alguns estudos demonstraram que o café pode trazer vários benefícios na prevenção de algumas doenças do fígado, além de doenças cardiovasculares e inflamatórias.

Os estudos científicos têm demonstrado que os compostos antioxidantes do café ajudam na prevenção de doenças hepáticas e no tratamento complementar de diversos agravos no órgão. Foi comprovado que os consumidores assíduos reduzem em 38% a chance de desenvolver um câncer de fígado, se comparados com os que não tomam a bebida.

O consumo frequente (no mínimo três xícaras por dia) também pôde ser associado à redução de fibrose e a baixos níveis de rigidez hepática. Isso sem falar nas já conhecidas propriedades estimulantes para o cérebro, provenientes da cafeína, substância com capacidade de potencializar o estado de alerta e de atenção prolongada.

No entanto, algumas pessoas relatam a ausência desses efeitos no organismo. Isso ocorre devido a algumas variações nas taxas de metabolização da cafeína pelo fígado, além do fato dos indivíduos apresentarem fatores diferenciados de metabolismo.

Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com o Ministério da Saúde, os efeitos do café no organismo derivam de substâncias bioativas como a cafeína, estimulante do sistema nervoso e do músculo cardíaco, que possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes, além de conter substâncias que se relacionam com o metabolismo das gorduras. Um dos resultados desse estudo aponta que a ação antioxidante do café leva à inibição de inflamações e menor risco de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias.

O café é uma bebida milenar que surgiu no Oriente Médio e sua ingestão diária é estimada em 2,25 bilhões de xícaras no mundo, o que corresponde a um consumo anual de cerca de 7 milhões de toneladas do grão. Vale salientar que a ingestão em excesso pode tornar-se prejudicial em outros aspectos podendo causar algum tipo de mal-estar associado com pressão alta ou gerar ansiedade.