Recife possui cerca de 170
postos fixos de vacinação contra a Influenza, popularmente conhecida como gripe, são policlínicas, unidades de saúde da família, upinhas e
unidades básicas tradicionais, que funcionam das 8h às 17h. Porém, nas próximas
segunda e terça-feira, 30 de abril e 1º de maio (Feriado do Dia do Trabalhador),
esses postos estarão em recesso e só retomam suas atividades no dia 2 de maio.
O reforço no número de
postos faz parte da 20ª Campanha Nacional de Vacinação lançada na última
segunda-feira, pelo Ministério da Saúde, e segue até o dia 1º de junho. O
objetivo é mobilizar os estados e municípios para vacinar cerca de 54,4 milhões
de pessoas e, com isso, reduzir as internações, complicações e mortes em
decorrência das infecções pelo vírus da influenza.
A campanha deste ano tem
como padrinho o ex-jogador de futebol Pelé. Com o slogan, “Entre para o time da
saúde. Vacine-se contra a gripe e fique protegido”, o Rei do Futebol faz um
convite para o grupo prioritário se proteger contra a doença. No dia da
mobilização nacional, 12 de maio, estarão funcionando 65 mil postos de
imunização, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes em todo país. A vacina
oferecida esse ano protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais
circularam no último ano no Hemisfério Sul, A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.
O grupo prioritário da
campanha são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de
cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada,
povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas
privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em
medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional. Os portadores
de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato
da vacinação.
CASOS DA DOENÇA
Em 2018, até 14 de abril,
foram registrados 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do
total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram
registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos
por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.
No mesmo período de 2017,
foram registrados 394 casos e 66 óbitos por influenza no país. Desse total, 25
casos e 7 mortes foram por H1N1; 244 casos e 30 óbitos por H3N2; 81 casos e 24
óbitos por influenza B; e 44 casos e 5 mortes por influenza A não subtipada. Em
todo o ano de 2017, foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por
influenza.
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