Na última terça-feira, 3 de abril, o Governo Federal
lançou a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa. A iniciativa pretende
alcançar o envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável para todos os
brasileiros, e contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Entre as diretrizes da estratégia estão a observância
das dimensões de avaliação de comunidades e cidades conforme metodologia da OMS
adaptada às particularidades da realidade brasileira. A ação terá como
prioridades o combate à violência e ao abuso financeiro, psicológico ou físico
contra o idoso, bem como a adaptação de residências para essa população,
atividades formativas, medidas de prevenção de quedas e cuidados em saúde;
entre outras.
Na Estratégia, o Brasil atende às recomendações da OMS
para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das
cidades às necessidades dos idosos. Ao todo 8 domínios da vida urbana podem
influenciar na saúde e na qualidade de vida dessa população: Espaços ao ar
livre e edifícios; Transportes; Habitação; Participação social; Respeito e
integração social; Participação cívica e emprego; Comunicação e informação; Apoio
da comunidade e serviços de saúde.
O número de pessoas com idade igual ou superior a 60
anos vai mais que dobrar no mundo em 2050, passando de 900 milhões em 2015 para
cerca de 2 bilhões. Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde (OPAS/OMS) acredita ser importante que os idosos de hoje e os
do futuro possam envelhecer de maneira saudável e ativa. Ou seja, que a idade
avançada não impeça as pessoas de ser e fazer o que querem ou valorizam.
Um estudo apoiado pela OMS e publicado em
2017 na Lancet Global Health mostrou que um em cada seis idosos sofre alguma forma de
abuso. Esse número é maior do que o estimado anteriormente e a previsão é de
que aumente à medida que as populações envelhecerem em todo o mundo.
A pesquisa descobriu que quase 16% das pessoas com 60
anos ou mais foram submetidas a abusos psicológicos (11,6%), abusos financeiros
(6,8%), negligência (4,2%), abusos físicos (2,6%) ou abusos sexuais (0,9%). A
pesquisa se baseia nas melhores evidências disponíveis de 52 estudos em 28
países de diferentes regiões, incluindo 12 países de baixa e média renda.
Fonte:
Organização Mundial da Saúde
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário