sábado, 7 de abril de 2018

Governo Federal apresenta diretrizes para melhorar vida dos idosos



Na última terça-feira, 3 de abril, o Governo Federal lançou a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa. A iniciativa pretende alcançar o envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável para todos os brasileiros, e contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).


Entre as diretrizes da estratégia estão a observância das dimensões de avaliação de comunidades e cidades conforme metodologia da OMS adaptada às particularidades da realidade brasileira. A ação terá como prioridades o combate à violência e ao abuso financeiro, psicológico ou físico contra o idoso, bem como a adaptação de residências para essa população, atividades formativas, medidas de prevenção de quedas e cuidados em saúde; entre outras.


Na Estratégia, o Brasil atende às recomendações da OMS para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das cidades às necessidades dos idosos. Ao todo 8 domínios da vida urbana podem influenciar na saúde e na qualidade de vida dessa população: Espaços ao ar livre e edifícios; Transportes; Habitação; Participação social; Respeito e integração social; Participação cívica e emprego; Comunicação e informação; Apoio da comunidade e serviços de saúde.


O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vai mais que dobrar no mundo em 2050, passando de 900 milhões em 2015 para cerca de 2 bilhões. Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) acredita ser importante que os idosos de hoje e os do futuro possam envelhecer de maneira saudável e ativa. Ou seja, que a idade avançada não impeça as pessoas de ser e fazer o que querem ou valorizam.


Um estudo apoiado pela OMS e publicado em 2017 na Lancet Global Health mostrou que um em cada seis idosos sofre alguma forma de abuso. Esse número é maior do que o estimado anteriormente e a previsão é de que aumente à medida que as populações envelhecerem em todo o mundo.


A pesquisa descobriu que quase 16% das pessoas com 60 anos ou mais foram submetidas a abusos psicológicos (11,6%), abusos financeiros (6,8%), negligência (4,2%), abusos físicos (2,6%) ou abusos sexuais (0,9%). A pesquisa se baseia nas melhores evidências disponíveis de 52 estudos em 28 países de diferentes regiões, incluindo 12 países de baixa e média renda.




Fonte: Organização Mundial da Saúde

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